A busca é o primeiro passo para a cura.

Com a previsão de 74 mil diagnósticos por ano, o câncer de mama é o mais frequente entre as mulheres, após o câncer de pele não melanoma.

40%

De acordo com estatísticas do IBGE, aproximadamente 40% das mulheres entre 40 e 49 anos, idade considerada crítica para o desenvolvimento do câncer de mama, revelam nunca ter feito o exame de mamografia.

Enfrentar o câncer de mama começa com um gesto simples, mas poderoso: falar sobre ele.
A conscientização e o diálogo aberto são fundamentais para quebrar tabus e incentivar a prevenção.

Encarar a busca ativa pelo câncer de mama, sem medo, é o segundo passo fundamental. Afinal, o diagnóstico precoce pode ser o fator decisivo para um tratamento mais eficaz e menos invasivo.

Já se perguntou quais são as chances de cura ao detectar a doença na fase inicial?

Se a pessoa for diagnosticada precocemente, as chances de cura podem chegar a 95%, uma probabilidade altamente positiva, de acordo com a Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA).

Jogo da Memória
do Outubro Rosa.

Faça sua busca sem medo, com explicações claras e objetivas.

Se você pensa que o autoexame é a estratégia mais eficaz para detectar o câncer de mama, é melhor reconsiderar sua abordagem!

Conforme a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o autoexame não é mais recomendado em países desenvolvidos há mais de uma década, devido à sua incapacidade de detectar tumores minúsculos, menores que 1 centímetro."

Ao não detectarem alterações palpáveis, muitas mulheres acabam não buscando atendimento médico nem realizando exames que poderiam identificar a doença em estágio inicial.

O autoexame não deve ser abandonado completamente.

Mesmo com a dúvida, o autoexame deve ser complementado pela mamografia, já que ele não consegue detectar lesões pré-malignas ou muito pequenas, que podem evoluir para câncer.

Vamos falar a respeito
da mamografia?

Fazer a mamografia é complicado?

Longe disso! Trata-se de um exame radiológico com baixa radiação que fornece imagens detalhadas das mamas. A compressão pode causar certo desconforto, mas é passageiro, pois o exame é rápido, com duração de 15 a 30 minutos, e é feito uma vez por ano.

Sem aumento nos fatores de risco

Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, o Colégio Brasileiro de Radiologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, o exame de mamografia deve ser realizado anualmente a partir dos 40 anos. O INCA e o Ministério da Saúde, por sua vez, orientam o início a partir dos 50 anos, com um intervalo de dois anos entre os exames.

Aumento do risco

De acordo com a SBM, a mamografia deve ser feita a partir dos 30 anos para mulheres com alto risco, como aquelas com parente de 1º grau (mãe, irmã ou filha) que tenha sido diagnosticado com câncer antes dos 50 anos ou que possuam câncer de mama bilateral. O INCA e o Ministério da Saúde, por sua vez, indicam o início do exame a partir dos 35 anos.

A busca é o primeiro passo para a cura.